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"Não são nossos talentos que mostram aquilo que realmente somos, mas sim as nossas escolhas!"
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O x da questão é a AMADURECÊNCIA! Mas vem com data de validade!


 
“Celebrando a maturidade em tempo de diferenças”

Dentro da linha do tempo (passado, presente e futuro) enquanto pessoa percebi que existe um espaço onde diferenças aparecem e se tornam comum dentro das percepções visuais, auditivas ou cinestésicas. Denominei esse espaço chamando-o de “amadurecência”.
Na amadurecência convencemo-nos que temos a fórmula para todos os problemas e começamos até a explicitar nossos filtros visionários para outras pessoas, através de conselhos e dicas, esquecendo que a experiência é individual e única onde o máximo que conseguimos é uma forma de imitação como sentido de um sincero elogio, é o que chamamos de “exemplo” passamos a ser um ícone para alguém. Celebrar a maturidade com todo esse individualismo e todas essas diferenças, parece ser na verdade uma coisa bem imatura. Mas quando olhamos da ótica coletiva, verificamos uma sincronia e uma verdadeira celebração acontecendo, dentro de todo esse caos vivencial. As pessoas conseguem se comunicar e se expressar mesmo tendo uma personalidade própria, uma experiência de vida diferente e uma individualidade.
Dentro da amadurecência, onde a variável tempo é inconstante, vivemos um mundo imaginável e responsável da pura certeza, sendo descaracterizado apenas pela subjetividade e consciência do novo.
Toda a vida parece na verdade um grande mapa direcionando-nos a esse estágio vivencial e emocional.
Muitas pessoas encontram respostas na amadurecência como o significado próprio da vida e até mesmo a felicidade, deixando criar uma barreira contra novas incertezas e experiências futuras.
Mas se pudéssemos voltar no tempo com direito a uma segunda existência, nos posicionando novamente em nossa “adolescência ou aborrecência”, perceberíamos quantas incertezas, inexperiências, inquietudes, ficaram gravadas durante esse processo de crescimento. Isto mesmo: “crescimento”, constante crescimento.... Era uma coisa que nos fazia caminhar, gerando força motriz em nossa vida, impulsionando nossas atitudes, escolhas e decisões.
Mas felizmente existe uma conspiração interior dizendo que nunca é tarde para novas experiências e sabemos pela incerteza do futuro e pelas experiências já passadas, que inevitavelmente a amadurecência é por período limitado, porém isto não quer dizer que não reapareça em outro estágio da linha temporal. Cria-se assim um ciclo existencial formando o que chamo de “giro existencial”.
Como um ser vivo e não como um impostor, uma máquina lógica, o ser humano permanece misteriosamente imprevisível.
O ser humano é versatilidade, é polivalente, é pendular. O ser humano pode acertar ou desacertar, assumir ou fugir, aventurar-se ou acovardar-se, dialogar ou ensimesmar-se, libertar ou escravizar. O ser humano pode ainda semear lealdade ou pingar hipocrisia, defender a inocência ou alastrar a malicia, louvar a Deus ou blasfemar a fé.
Ao exaltarmos o ser humano, não esqueçamos sua fragilidade e ao apequenarmos, não esqueçamos sua grandeza.
Pensamentos na amadurecência transmitem apenas a sensação de ter chego ao final da história, sem possíveis mutações, outras perspectivas ou simplesmente algo novo. Não é algo depressivo, mas conformista. O achismo de não ter mais nada a aprender, a aposentadoria dos sentimentos.
Seria a amadurecência a noite de toda nossa passagem existencial, ou simplesmente uma nova oportunidade de reaprender e abrir novas portas a transmissão e recepção do conhecimento tácito?
Nunca saberemos a resposta ao certo, pois a informação é passada com enorme velocidade entre os seres humanos, sofrendo adaptações e mutações, não deixando claro uma verdade absoluta.
Seria muito interessante, poder interagir no processo evolutivo humano, planejando algumas variáveis, como falou Charlie Chaplin em um de seus textos:
“A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. 
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.
Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?”
A amadurecência é a certeza de que o conhecimento ficou ontológico, pois quando partirmos deste mundo, uma coisa talvez levaremos na bagagem: nossas crenças, valores, verdades aceitas e toda experiência vivida!!
Termino com a música do Cirque Du Soleil, pois nada melhor para “celebrar a amadurecência em tempo de diferenças” do que começar alegre, distribuindo sorrisos......
Alegria

Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um louco a gritar
Alegria
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma raiva de amar
Alegria
Como uma explosão de júbilo
Alegria
Eu vi uma faísca da vida brilhando
Alegria
Eu ouço um jovem menestrel cantando
Alegria
O grito bonito
Um rugir de sofrimento e de felicidade
Tão extremo... Um amor furioso dentro de mim,
Alegria
Um feliz e mágico sentimento.
Alegria
Como um raio de vida
Alegria
Como um palhaço a gritar
Alegria
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade
De um delituoso grito
De uma triste pena, serena
Como uma fúria de amar
Alegria
Como um assalto de felicidade

Professor Gregório,
Muito obrigado pela oportunidade de criar uma audácia madura, indispensável para elaborar a história da emancipação, e não mais a história da servidão. Terei que ousar para não perecer!!!
Abraços,
Valmir

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